Donnees statistiques du service fédéral de migration (Moscou)

УФМС России по г. Москве
Service fédéral de migration – Ville de Moscou

Donnees de 2010, 2011, 2012 au 01.11.2012 (sources)
2012 г. 2011 г. 2010 г.
Permis de travail 212 323 218 356 258 453
Permis de séjour 3 ans (RVP) 8 188 9 255 9 233
Permis de résidence 5 ans (VNJ) 6 914 6 181 2 495
Visas 72 170 108 355 106 654
Invitations 210 032 231 741 242 831
Passeports intérieurs 374 923 457 188 469 363
Passeports extérieus 835 865 882 684 870 154
Enregistrements 1 502 991 1 749 814 1 850 183

Россия – США: навстречу второй Холодной войне?

Бельгийская газета La Libre Belgique недавно взяла интервью у меня о российско-американских отношениях.  C оригинальной статьой на Фр. Языке можно ознакомиться здесь.
*
Путин ставит свою подпись под законом Димы Яковлева. Это было 28 декабря. Несмотря на дату, жест президента России вовсе не так прост. Ратифицировав запрет на усыновление российских детей американскими семьями, глава Кремля еще больше ухудшил и так крайне напряженные российско-американские отношения.Двумя неделями ранее напряженность уже усилилась после принятия закона Магнитского. Американский закон замораживает на территории США активы любого лица, ответственного за нарушения прав человека в России.Добавьте к этому сделанное в ходе поездки в Лондон заявление Хиллари Клинтон, котором она высказала свое «опасение ресоветизацией Евразии», и вы получите настолько напряженную атмосферу, что некоторые без колебаний говорят о новой холодной войне. Справедливо ли это?Путин и его многополярный мирНа этот вопрос Александр Латса отвечает утвердительно. Этот француз живет и работает в России. Он хроникер новостных сайтов РИА-Новости и «Голос России», что сделало его проницательным наблюдателем, пусть и имеющим определенные взгляды, российско-американских отношений: «Американская политика в последние 20 лет привела к новой холодной войне. Законы Магнитского и Димы Яковлева лишь самые последние события. Принципиальное отличие состоит в том, что теперь перед ослабленной Америкой не слабая и распадающаяся Россия, а Россия, у которой также есть «своя» геополитическая повестка дня». Continue reading

É a Grande Albânia um projeto dos Estados Unidos contra o mundo ortodoxo?

 
Terça-feira 5 de Dezembro de 2012, o primeiro- ministro da Albânia Sali Berisha defendeu a atribuição da nacionalidade albanesa a todos os albaneses, qualquer que seja o país de residência. A declaração surgiu durante uma visita à cidade de Vlora, onde se proclamou a independência do Estado albanês faz agora precisamente 100 anos. Na altura a Albânia acabava de libertar-se do jugo otomano.
 
Esta declaração surge na continuação de outra, de carácter conjunto, que o próprio Sali Berisha tinha feito há várias semanas junto ao seu homólogo do Kosovo Hashim Taci e na qual se prometia a união de todos os albaneses. Há que assinalar que o lugar da declaração foi escolhido de propósito já que a imensa maioria dos habitantes de Kosovo são actualmente de origem albanesa, algo que nem sempre foi assim.
 
Na altura da guerra dos Balcãs, em 1913, os sérvios eram maioritários. Em 1941, o Kosovo passa a fazer parte da Grande Albânia (já) sob o protetorado da Itália fascista. Ao terminar a guerra, o marechal Tito proibiria a imigração albanesa já que, na sua opinião, a Jugoslávia só podia ser forte com uma Servia o mais débil possível. E em 1974, foi o próprio Tito que outorgou ao Kosovo a categoria de província autónoma, estatuto posteriormente suprimido por Slobodan Milosevic, em 1989, no momento em que os sérvios já não ultrapassavam cerca de 15% da população.

 
Em 2008, quando o Kosovo se declarou independente, cerca de 10 anos depois da intervenção militar ocidental, poucos foram os comentadores que assinalassem a albanização dominante nesse novo pequeno Estado. A hora era, pelo contrário, de festa para aquele povo, supostamente oprimido, que por fim lograva obter a liberdade. Na maioria dos países ocidentais e da União Europeia, o reconhecimento foi instantâneo, sem que se colocasse a questão do tratamento da minoria sérvia e do futuro que lhe estava reservado, apesar do terrível precedente de 2004, quando houve pogroms contra os cristãos, se registaram queimas de igrejas e os direitos humanos mais elementares foram pisados. Embora haja que reconhecer que a Europa… perdão… a União Europeia tinha naquela altura outras prioridades, como a fundamental organização de uma gay pride em Belgrado.
 
Em resumo, só foram precisos 4 anos para que se demonstrasse, por fim publicamente, que a independência do Kosovo não foi mais que uma farsa. Apenas 4 anos para que o primeiro-ministro albanês desse razão com as suas declarações aos nacionalistas sérvios, os quais sempre afirmara que não se estava a enfrentar os kosovares – já que os habitantes da região do Kosovo eram sérvios – mas sim aos shqiptares (albaneses) num novo episódio do conflito ancestral que desde há quase 6 séculos opõe, nos Balcãs, os eslavos ortodoxos aos filhos dos convertidos (ao Islão – NdT) do Império Otomano.
 
 
Outubro de 1999, o general norte-americano e comandante supremo da OTAN Wesley Clark (na extrema direita) saúda efusivamente o chefe da missão da ONU no Kosovo, o francês Bernard Kouchner (à civil), e ao chefe do UCK, Hashim Thaci (na extrema esquerda). Um relatório da assembleia parlamentar do Conselho da Europa acusou Thaci, o actual primeiro-ministro do Kosovo, de ter participado no tráfico de órgãos, provenientes sobretudo de prisioneiros sérvios, organizado pelos homens do UCK.
O apoio ocidental à criação do Kosovo e a sua furiosa hostilidade contra a Servia podem parecer completamente inexplicáveis. No entanto, de 1991 a 2008, os estrategas norte-americanos obedeceram a uma única lógica: a destruição da Sérvia, de modo a que esta se encontrasse o mais débil possível quando chegasse o inevitável momento histórico em que a Sérvia acabasse por virar- se para a Rússia. Claro que, também convinha que, ao mesmo tempo, nessa altura encontre a Rússia igualmente debilitada ao máximo. Enquanto uma guerra militar e mediática se desenrolava, de 1991 até ao ano de 2000, contra a Sérvia de Milosevic com vista a conseguir a sua destruição, paralelamente desenrolava-se uma guerra moral e económica contra a Rússia de Yeltsin. A cruzada contra o mundo comunista transformou-se então numa cruzada contra o mundo ortodoxo e contra o centro nevrálgico e político desse mundo, que não é outro senão a Rússia.
 
O teórico norte-americano do containment – (contenção, NdT) – russo na Eurásia, Zbigniew Brezinski, afirmava em 2007 inclusive: «O principal inimigo da América [Estados Unidos] é agora a igreja ortodoxa russa». A criação da Grande Albânia pode, sem dúvida, ser vista nesse sentido histórico e geoestratégico. Trata-se de lançar um fósforo aceso no braseiro balcânico, com objectivo de incendiá-lo novamente. Esse incêndio não só debilitaria ainda mais a Europa como também desestabilizaria um pouco mais o mundo ortodoxo (Macedónia, Grécia, Montenegro, Sérvia…) e travaria a sua aproximação à Rússia. Por ricochete é pois a influência Russa no leste da Europa que seria posta em causa, e portanto a sua aproximação com a Europa Ocidental. Ao lograr isto, os Estados Unidos teriam alcançado novamente o seu principal objetivo: evitar uma aproximação continental e europeia entre os mundos católico e ortodoxo.

Depardieu se hace ruso. ¡No están tan locos estos galos!

 

Un texto bastante sorprendente apareció el 3 de enero de 2013 en el sitio web del Kremlin anunciando que el presidente Putin otorgaba la nacionalidad rusa al actor francés Gerard Depardieu [1].

Este decreto presidencial aparece en el marco de una polémica entre el actor y las autoridades francesas después de la adopción de un proyecto de ley destinado a cobrar en Francia un impuesto del 75% sobre los ingresos muy elevados. El actor criticó enérgicamente el proyecto de ley, antes de decidir emigrar a Bélgica. Posteriormente decidió devolver su pasaporte francés, cuando el primer ministro francas Jean-Marc Ayrault calificó de «miserable» su decisión de establecerse en Bélgica.

 

El caso tomó un nuevo giro cuando las autoridades rusas invitaron al actor a instalarse en Rusia, prometiéndole que el impuesto ruso sobre los ingresos, del 13%, no será modificado. La más reciente sorpresa en este asunto fue la decisión del presidente ruso que otorga al actor la nacionalidad rusa. Depardieu escribió entonces una increíble carta de amor al pueblo ruso y a su presidente, afirmando además que «es agradable la vida en Rusia» [2]. En la noche del 5 de enero, al actor recibió su nuevo pasaporte, en la estación balnearia de Sochi, de manos del propio presidente y al día siguiente se le propuso un cargo de ministro de Cultura en una región central de la Rusia europea, puesto que rechazó humildemente. Continue reading

Depardieu ist Russe geworden: gar nicht so verrückt, diese Gallier!

Am 3. Januar 2013 erschien ganz überraschend ein Text auf der Kreml-Website, der bekannt gab, dass Präsident Putin Gérard Depardieu, dem französischen Schauspieler, die russische Nationalität verliehen habe [1]. Dieses Dekret des Präsidenten kommt nach einem Streit zwischen dem Schauspieler und den französischen Behörden nach der Annahme einer Gesetzesvorlage, um sehr hohe Einkommen [den Teil, der über 1 Million/Jahr Euro hinausgeht (AdÜ)] in Frankreich mit 75 % zu besteuern. Der Schauspieler hatte also dieses Gesetz stark kritisiert, bevor er sich zur Auswanderung nach Belgien entschied und dann seinen Pass zurückgab. Seine Tat wurde dann von dem französischen Premierminister Jean-Marc Ayrault als “schäbig” beschrieben. Der Fall wurde wieder aktuell, als die russischen Behörden den Schauspieler einluden, sich in dem Land niederzulassen, indem sie ihm versprachen, dass die Besteuerung von 13 % unverändert bleibe. Die neueste Entwicklung in diesem Fall nun: die souveräne Verleihung der russischen Nationalität durch den Präsidenten an den Schauspieler. Dann schrieb dieser einen unglaublichen Liebesbrief an das russische Volk und seinen Präsidenten, worin er auch schrieb: „in Russland tut sich gut leben“. [2]. Am 5. Januar abends erhielt der russische Schauspieler seinen neuen Pass in Sotchi aus den Händen des Präsidenten und schon am nächsten Tag bot man ihm einen Posten als Minister für Kultur einer Region in dem europäischen Teil Russlands an, den er demütig verweigerte.

Continue reading

Russie – USA : Vers une deuxième Guerre froide ?

Le journal belge La Libre Belgique m’a interviewé récemment sur les relations Russo-américaines. L’article est consultable ici
“Durant l’ère Eltsine, l’administration américaine avait sans doute bon espoir d’intégrer totalement la Russie à son architecture mondiale”

Vladimir Poutine appose sa signature au bas de la Loi Dima Iakovlev. Ça, c’était le 28 décembre dernier. Malgré la date, le geste du président russe est loin d’être innocent. En ratifiant l’interdiction d’adoption d’enfants russes par des familles américaines, l’homme fort du Kremlin tire un peu plus sur la corde déjà extrêmement tendue des relations russo-américaines.

Deux semaines plus tôt, la tension était déjà montée d’un cran avec la Loi Magnitski. Une mesure américaine qui gèle les avoirs sur le territoire US de toute personne responsable d’une violation avérée des droits de l’Homme en Russie.

Ajoutez à cela la déclaration d’Hillary Clinton, en visite à Londres, qui évoque sa “crainte d’une resoviétisation de l’Eurasie”, et vous obtenez une atmosphère crispée à souhait, au point que certains n’hésitent pas à parler d’une nouvelle Guerre froide. À raison ?

 

Poutine et son monde multipolaire

À cette question, Alexandre Latsa répond par l’affirmative. Ce Français vit et travaille en Russie. Il est chroniqueur pour les sites d’information RIA-Novosti et Voix de la Russie, ce qui fait de lui un observateur avisé, bien que forcément orienté, des relations russo-américaines : “La politique américaine depuis 20 ans a amené cette nouvelle Guerre froide. Les lois Magnitski et Dima Iakovlev n’en sont que les plus récents développements. La différence fondamentale est que l’Amérique désormais fragilisée n’a plus en face d’elle une Russie faible et en décomposition mais une Russie qui a elle aussi ‘son’ agenda géopolitique.”

Amine Ait-Chaalal, professeur à l’UCL et spécialiste de politique étrangère américaine, n’est pas aussi alarmiste : “Entre l’URSS et les USA, la Guerre froide était bien plus tendue et parfois beaucoup plus dramatique que la situation actuelle.” Il reconnait toutefois volontiers qu’“il existe une très nette crispation des relations entre les deux pays.”

Le déclencheur de ces nouvelles tensions, ce serait donc la montée en puissance de la Russie depuis 2000 et l’accession au pouvoir de Vladimir Poutine : “Durant l’ère Eltsine, l’administration américaine avait sans doute bon espoir d’intégrer totalement la Russie à son architecture mondiale, c’est-à-dire faire de la Russie une puissance sous tutelle économique et militaire et surtout sans ambitions géostratégiques” poursuit Alexandre Latsa. Continue reading

Das Große Albanien: ein Projekt der Vereinigten Staaten gegen die orthodoxe Welt?

 
Mittwoch, 5. Dezember 2012 preiste der albanische Premierminister Sali Berisha die Gewährung der Staatsbürgerschaft für alle Albaner, wo immer sie lebten. Diese Erklärung wurde bei einem Besuch in der Stadt Vlora gemacht, wo die Unabhängigkeit des albanischen Staates vor 100 Jahren ausgerufen wurde. Damals hatte sich Albanien gerade vom Osmanischen Joch befreit.
 
Diese Erklärung folgt einer anderen, diesmal einer gemeinsamen Erklärung, die Sali Berisha mit seinem Kosovarischen Amtskollegen Hashim Thaci vor ein paar Wochen machte, in der er die Union alle Albaner versprach. Der Ort war, man muss es zugeben, gut gewählt, da die überwiegende Mehrheit der Menschen in Kosovo heute albanischer Herkunft ist, was nicht immer der Fall war.

Continue reading

Депардье получил российское гражданство: не так уж глупы эти галлы!

Оригинальная статья была опубликована в РИА Новости
*
 
3 января 2013 на сайте Кремля появился удивительный текст, в котором сообщалось, что президент Путин предоставил российское гражданство французскому актеру Жерару Депардье. Этот президентский указ появился после полемики между актером и французскими властями, в связи с принятием законопроекта, который предполагал введение 75% налога на высокие доходы во Франции.
 


Актер выступил с резкой критикой законопроекта, собрался эмигрировать в Бельгию, но затем вернул свой паспорт, после того как французский премьер-министр Жан-Марк Эро назвал его поступок «жалким». Дело оживилось, когда российские власти пригласили актера обосноваться в стране, пообещав, что налогообложение в размере 13% не изменится. Последний поворот в этом деле: предоставление президентом актеру российского гражданства. Затем Депардье написал удивительноеписьмо о любви к русскому народу и его президенту, утверждая: «В России хорошо жить». Вечером 5 января российский актер получил свой новый паспорт в Сочи из рук президента, а на следующий день ему был предложен пост министра культуры одного центральных регионов европейской части России, от которого он скромно отказался.

Continue reading

Synthèse démographique russe de l’année 2012

197058186

Alors que les enfants et les droits d’adoption sont au cœur de l’actualité, la situation démographique russe est curieusement comme passée de mode dans le monde des médias.

Pourtant les derniers développements démographiques russes sont extrêmement intéressants. Les lecteurs qui suivent mes chroniques sur RIA Novosti savent que la démographie a été l’un des principaux points de  l’entreprise de dénigrement de la Russie. Beaucoup d’analystes ont en effet pris le train de l’information en marche, train qui affirmait à tort que la Russie ne se relèverait sans doute pas du terrible choc démographique qu’elle a connu au lendemain de l’effondrement de l’URSS. Un peu d’histoire s’impose donc.

De 1991 à 1999, en conséquence de l’effondrement de l’économie russe, l’état sanitaire de la population s’est considérablement détérioré et l’espérance de vie s’est écroulée ainsi que la natalité. En 1989 la Russie a connu 2.160.559 naissances et 1.583.743 décès et la population a augmenté de  576.816 habitants. 1991 a été la dernière année qui a vu une hausse naturelle de population (naissances – décès) avec 1.794.626 naissances et 1.690.657 décès soit une hausse de population de 103.969 habitants. A partir de cette année 1991, la Russie est entrée dans le cycle démographique infernal de la croix russe, c’est-à-dire une faible natalité et une forte mortalité. Le nombre de naissances est tombé à 1.214.689 en 1999 contre 2.144.316 décès, soit une perte nette de population de 929.627 habitants. Le nombre de naissances remontera ensuite, n’atteignant de nouveau le niveau de 1991 (plus de 1,7 millions de naissances) qu’à partir de 2011. Quand aux nombre de décès, il restera très élevé et supérieur à deux millions également jusqu’à cette année 2011, qui verra 1.925.036 décès. Continue reading

Considérations géo-économiques sur les concepts de pays émergents et de BRICS

Nous devrons dans l’avenir lire le monde à travers l’unité des cultures, la revanche des origines et lire le monde comme un espace ou la la diversité se refait la place qu’elle n’aurait jamais cessé d’être. 
L’humanité ne se dit qu’au pluriel et le monde est l’expression des diversités humaines.